Os cinco maiores vilões da literatura
5 – A DANÇA DA MORTE (1978)
Autor: Stephen King
Muito antes do Governador tocar o terror no seriado The Walking Dead, Stephen King já aterrorizava o mundo pós-apocalíptico com sua versão do déspota sanguinário. Randall Flagg é o tirano de plantão em A Dança da Morte. E sua forma de governo faria muito ditador contemporâneo arrepiar. Crucificações, desmembramentos e torturas variadas são seus instrumentos favorites para estabelecer lei e ordem na terra de ninguém. De fazer qualquer sobrevivente duvidar da própria sorte. Veja o livro na Estante Virtual
4 – O PROBLEMA FINAL (1893)
Autor: Arthur Conan Doyle
Todo bom herói pede um vilão à altura. Para fazer o maior detetive do mundo tremer o cachimbo, Sir Conan Doyle não poupou esforços e brindou a literature com o nefasto Professor Moriarty. Pensa num cidadão vingativo, frio, inescrupuloso e sem remorsos. De acordo com um critic da obra de Doyle, Moriarty é “o próprio crime”. O pior é que o vilão em questão não quer dinheiro, jóias, poder ou dominação mundial. Tudo que ele quer é mandar Holmes para a terra dos pés juntos e destruir sua reputação no processo. Por essas e outras que Sherlock se refere ao seu nemesis como “O Napoleão do Crime”. Veja o livro na Estante Virtual
3 – Crime e Castigo (1866)
Autor: Fyodor Dostoyevsky
Eu acho que também seria vilão se meu nome fosse Svidrigailov. Pediatra e jogador de futebol estariam mesmo fora de questão. Mas esse cidadão pediu para ser malvado e entrou na fila duas vezes. Além de adúltero, ele abusa de criancinhas e tentou estuprar Dounia. Como se não bastasse, ele faz uma adolescente surda cometer suicídio e tentou envenenar a própria esposa. Tá bom pra você ou vai um sal grosso aí? Veja o livro na Estante Virtual
2 – Otelo (1603)
Autor: William Shakespeare
Iago odeia Otelo tanto, mas tanto, que fez o Mouro acreditar que era corno sem ter sido. É preciso ser mau para matar a amada de um inimigo. Mas, fazer o inimigo matar a própria esposa através de mentiras e manipulação é nível novela mexicana de perversidade. Palmas pra Iago, que zerou o jogo da vida maligna. Veja o livro na Estante Virtual
1 – Paraíso Perdido (1667)
Autor: John Milton
Não tem pra ninguém. Mau como o tinhoso, só o Tinhoso em pessoa. Milton usa a tradição bíblica como ponto de partida para seu vilão, um anjo caído motivado pela vingança contra o próprio criador. Praticamente o Elvis da maldade, o Satanás de Milton já era sarcástico e marrento bem antes de ser modinha. Influente e arrepiante. Veja o livro na Estante Virtual
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