Dia do Psicólogo: livros para desvendar a mente humana
Sugestões de leitura em homenagem ao Dia do Psicólogo
Ler é a segunda melhor estratégia para entender a vida. A primeira é, obviamente, viver. Comerciais de planos de saúde à parte, quanto mais conhecemos sobre psicologia, mais fácil (ou menos difícil) fica compreender as regras loucas das relações interpessoais.
Para celebrar o Dia do Psicólogo, separamos alguns títulos para apresentar o fascinante mundo do comportamento humano para os leigos. São leituras divertidas e surpreendentes, sem a pretensão de substituir sua hora com o analista. Mas são uma ótima pedida para quem, às vezes, não entende as atitudes dos outros e até as próprias. Ou seja: todo mundo.
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O Homem que confundiu sua mulher com um chapéu, de Oliver Sacks
Nossa primeira parada não é exatamente um livro sobre psicologia, mas sobre o funcionamento do cérebro. O cientista e neurologista Oliver Sacks tem o raro poder de compartilhar com o leitor leigo o que só os especialistas conhecem. Neste livro, somos apresentados uma série de relatos clínicos transformados em fascinantes narrativas, mostrando o drama humano das doenças neurológicas mais assombrosas. É praticamente uma seleção de casos do Dr. House da série de TV. A diferença é que os casos são verdadeiros e os médicos são bem mais agradáveis.
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Rápido e devagar: duas formas de pensar, de Daniel Kahneman
Todos nós acreditamos que o homem, por ser dotado de razão, é capaz de conter os instintos e as emoções e tomar decisões baseadas em fatos e racionalidade. Ledo engano. Estudos conduzidos durante anos pelo autor, um dos mais importantes pensadores do século XXI, colocam em xeque a ideia de que a nossa tomada de decisões é essencialmente racional. O autor nos leva a uma viagem pela mente humana e explica as duas formas de pensar: uma é rápida, intuitiva e emocional; a outra, mais lenta, deliberativa e lógica. Um livro que vai convencê-lo de que pensar rápido pode ter resultados tão desastrosos quanto dirigir rápido.
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Em busca de sentido, de Viktor E. Frankl
As perguntas fundamentais da experiência humana: por que existimos, para onde vamos e como está o trânsito para lá? O fundador da Logoterapia fala de sua experiência em busca do sentido da vida num campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Apresenta também, numa segunda parte, os conceitos básicos da logoterapia. Não sabe o que é logoterapia? Tudo bem. Ele explica.
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De Jung a Freud, de Sabina Spielrein
A má notícia é que Sabina Spielrein tinha problemas. A boa notícia é que ela foi internada em Burghölzli, que não era clínica psiquiátrica particular qualquer. Os nove meses de reclusão levaram-na a se tornar uma das primeiras psicanalistas do mundo. Nesta biografia, acompanhamos a trajetória de paciente a doutora, assim como o seu envolvimento amoroso com seu psicanalista Jung –um escândalo que resultou no rompimento entre Jung e seu mestre, Freud. Drama pra divã nenhum botar defeito.
O animal social, de Elliot Aronson
Talvez um dos maiores tratados de psicologia social já escritos, este livro é altamente requisitado e oferece uma visão geral sobre o tema. Para quem se interessa pelas razões e pelos mecanismos escondidos por trás das interações entre os indivíduos, este um verdadeiro deleite. Necessário.
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Gente que resolve, de Chip Heath e Dan Heath
Quando o assunto é técnica de convencimento, os irmãos Heath são referência. Nesta obra, eles buscam respostas para perguntas cabeludas, como: “Por que é tão difícil fazer mudanças duradouras em empresas, em comunidades e nas nossas próprias vidas?”. Quem já tentou fazer dieta, organizar a firma ou fundar um partido político sabe que mudança nunca é fácil. Numa estrutura muito cuidadosa e extremamente acessível, os irmãos vão abrir o capô da inércia comportamental e lhe mostrar onde é que a coisa emperra. E como emperra.
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O que nos faz felizes, de Daniel Gilbert
Calma, minha senhora. Não é livro de autoajuda. Juro. Daniel Gilbert foca nos processos mentais para revelar como o cérebro está programado para fazer exatamente o oposto daquilo que nos faz felizes. Felizmente, a pesquisa do autor nos mostra exemplos interessantes e divertidos de como virar esse jogo, fazendo deste um dos mais otimistas livros de psicologia no mercado.
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A mais pura verdade sobre a desonestidade, de Dan Ariely
Algumas afirmações deste livro são ousadas, não dá para negar. Por exemplo: o autor sugere que honestidade é uma escolha entre o benefício da trapaça e nossa motivação psicológica. Por outro lado, algumas questões importantes ganham um tratamento convincente. Um livro que convida à revisão de conceitos que julgávamos “óbvios”. Atenção especial aos dois últimos capítulos, onde Ariely discute: existe um contexto em que a traição é socialmente aceitável? Polêmico.
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O efeito Lúcifer, de Philip Zimbardo
Philip Zimbardo é um cara meio sinistro. Você já ouviu falar no experimento da prisão de Stanford? Ele é a mente idealizadora desse que foi um dos mais perversos experimentos sociais realizados em uma universidade. Neste livro, o autor apresenta os bastidores da experiência e suas descobertas. É um estudo sobre psicologia social, mas pode passar por livro de terror. Fácil.
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Incógnito: As vidas secretas do cérebro, de David Eagleman
Este livro trata dos níveis de consciência do cérebro. Spoiler: nem sempre seu cérebro não é está no comando. Mas Eagleman organizou uma fascinante lista de estudos que diverte e ensina como usar os macetes do inconsciente para, por exemplo, prender a atenção do leitor. Basta abrir o livro para ver que funciona.
Além dessas sugestões, a Estante Virtual também preparou um hotsite com a bibliografia do curso de Psicologia. Confira.
Qual o seu livro de psicologia favorito? Deixe o seu comentário e participe da conversa.
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Muito bom. Eu sou apaixonada pela a mente… Eu sou fascinada por todas as artimanhas… Gostei muito do livros.
Gostei e muito, obrigado.
obrigado por compartilahr essas dicas maravilhosas, gostei bastante do conteúdo do post
Tornar-se Pessoa (Carl Rogers)