Pesquisa da ANL divulga número de livrarias no país: 2.680
Associação Nacional de Livrarias (ANL) (e divulgado pela PublishNews) calculou que existem 2.680 livrarias em território nacional – o dobro do nosso vizinho sulamericano. A distribuição entre as regiões, entretanto, deixa muito a desejar, pois 68% das livrarias se concentram no sudeste e no sul do país. Segundo o Blog do Galeno, mais de mil dessas livrarias estão em São Paulo e no Rio de Janeiro. O Distrito Federal é campeão de ratos de livro: lá existe uma loja para cada 30.890 habitantes. É a partir de dados como esse que é possível perceber a importância da Estante Virtual na distribuição do comércio de livros do Brasil. E também que, no quesito leitura, a velha disputa Brasil-Argentina já não faz mais sentido – se é que um dia já fez.]]>
A grande maioria das livrarias cadastradas no Brasil são virtuais, papelarias ou já fecharam e o registro não foi dado baixa. Basta conhecer o Brasil e viajar por ele e conhecer a Argentina e viajar por ela que chegamos a triste e real conclusão: O brasileiro não lê!! Para mudar essa realidade é necessário um grande investimento do Estado na educação, na cultura e no processo de formação de um público leitor, como o Estado não tem o menor interesses em aumentar a leitura dos brasileiros, vamos engolindo índices deformados (assim como o desemprego em que os índices oficiais apontam o pleno emprego e na realidade apenas metade da população economicamente ativa recolhe contribuição para a previdência, me engana que eu gosto vai…), sobre a qualidade do que se lê não vou comentar, é humilhante, talvez se o imortal Paulo Coelho estiver lendo ele prefira realizar um comentário sobre a qualidade da leitura no Brasil e o papel da nossa Academia nesse quisito…
A coisa mais chata do mundo se chama: comparações!
Em verdade essa é uma informação de duplo sentido. A Argentina tem metade das livrarias brasileiras. Entretanto em minha cidade se cadastram 4 livrarias, sendo que na verdade 3 são papelarias e apenas uma (a minha, modéstia à parte) pode ser considerada como verdadeiramente livraria. Além do mais a Argentina tem menos de um qurto da população brasílica, o que resultaria em mais que o dobro proporcionalmente. Finalmente, a Paula Bueno falou tudo: nenhuma rua brasiliana tem tantas livrarias como la Calle Corrientes…
Enfim, se a Argentina tem mais que o dobro, proporcionalmente, das livrarias que o Brasil tem, asconclusões são óbvias.
O site Estante Virtual permite que se adquira os livros usados que se deseja. Acredito que se fossem inseridas mais informações sobre o livro, como número de páginas e estado de conservação, haveria mais compras. A foto do livro, também seria um grande insentivador de compras
Os dados quantitativos da pesquisa não garantem que os brasileiros lêem mais, embora seja verdade que nos grandes centros, a exemplo de São Paulo, Buenos Aires, e demais metrópoles, a benéfica compulsão por livros seja algo recorrente. Uma visita na megastore da Livraria Cultura na avenida Paulista não fica atrás da fantástica livraria Atheneo, na capital argentina, onde o fluxo de leitores é grande. Entretanto, vi mais leitores no metrô de São Paulo do que no portueño. Inclusive o metrô paulista, neste último mês de agosto, passou a ofecerecer aos passageiros, nas principais estações, máquinas contendo livros, como aquelas de refrigerante, podendo ser adquirido um exemplar pela bagatela de cinco reais. O problema maior do Brasil, por sua grande extensão territorial, é o de descentralizar a distribuição de livros, incluso a maior tiragem das obras, para atender a regiões menos favorecidas.
Além de me juntar a pergunta da Paula Bueno, claro que na relação
proporcionalidade (número de habitantes por exemplo..). E vou
falar mesmo sendo impreciso, a poucos dias saiu uma pesquisa,creio
que do IBGE sobre “mudanças culturais do brasileiro” onde infelizmente fala em
redução do formato pequenas livrarias..Vou trazer a informação
corretamente…Parabéns Estante por todas as novidades!
hmm… poxa, mas será q alguma rua brasileira tem mais livrarias que a corrientes?
ah! to falando proporcionalmente, neh…