Estante Virtual promove mais de 30 mil trocas de livros na Bienal e beneficia bibliotecas de todo o Brasil

materializarmos a Estante Virtual na XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro, a revolução da troca de livros 1 por 1 foi reconhecida pela imprensa como a grande novidade desta edição da Bienal. O resultado foram 33.500 livros trocados. Interessante lembrar que na estante que tínhamos no stand, com dimensões de 3m de altura por 5m de largura, cabiam 2.000 livros. Isso significa que esses livros foram trocados e retrocados 16 VEZES. Assim, atingimos o nosso objetivo que era promover a ampla experimentação da diversidade e qualidade de títulos que podem ser encontrados nos sebos a um público que não os conhecia – 35% das pessoas que trocaram livros de fato não frequentavam sebos. O sucesso da ação foi tanto que 1/3 das pessoas que foram ao stand fazer trocas souberam da oportunidade por amigos, ou seja, a notícia se espalhou espontaneamente. E o resultado foi que a procura pela troca superou todas as nossas expectativas, o que nos levou a triplicar o número de atendentes no stand, desativar 2 das 3 bancadas de computadores, limitar o tempo de troca a 5 minutos e organizar a entrada ao stand em grupos de 20 pessoas. Para impedir que a fila obstruísse a movimentação do pavilhão, tivemos que separar as pessoas em várias filas, usar balizadores e até uma roleta de ônibus para organizar a entrada ao espaço da Estante Virtual. Difícil imaginar tanto movimento? Veja os vídeos no youtube! No final, os livros que continuaram na estante foram doados, não para uma, mas para várias instituições. A Sociedade Viva Cazuza, que atende crianças e adolescentes, foi a mais indicada. Por isso, entregamos a eles 500 livros infantis. “Algumas crianças e até adolescentes que recebemos aqui nunca tiveram a oportunidade de ter contato com livros. Para as nossas crianças, essa doação representa a possibilidade de acesso a novos mundos.”  Cristina Moreira (esq.), coordenadora da Sociedade Viva Cazuza. À direita, Silvia Mendel, pedagoga da instituição. Os outros 2.500 livros foram doados ao Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, um programa da Biblioteca Nacional que distribui livros para todas as bibliotecas públicas do Brasil. Essa foi uma forma democrática que encontramos de atender as pessoas que indicaram as escolas e bibliotecas de suas comunidades. Além de reforçar o conceito de democratização da leitura, essa distribuição das doações é coerente com a nossa proposta. Já que o acervo inicial foi composto por livros enviados de todas as partes do Brasil, nada mais justo que o saldo beneficie várias bibliotecas.   “Hoje, temos mais de 5 mil bibliotecas cadastradas e esse tipo de doação beneficia todas elas.”  Sandra  Mendonça, coordenadora do Sistema Nacional de Biblioteca Públicas. Dois prêmios de R$100 em vale-compras no portal foram sorteados entre os que indicaram a Biblioteca Nacional e a Sociedade Viva Cazuza. O sorteio foi realizado pelos representantes das instituições que receberam as doações.   E quem não foi na Bienal ainda pode trocar os seus livros. Para saber como, clique aqui.]]>

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Leonardo Loio

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