Cinco livros sobre bailarinos
1º de setembro. Dia do Bailarino Muita gente adora dançar para se divertir e relaxar. Mas, quando o assunto é balé, a paixão e o comprometimento ganham outros níveis. A carreira de bailarinos e bailarinas é marcada por horas e horas de ensaios exaustivos, muita disciplina e dedicação num meio competitivo e inclemente. Para celebrar o dia destes profissionais que parecem voar nos palcos mais exigentes do mundo, o Estante Blog separou cinco livros cujas histórias se passam neste universo de amor pela arte e pela busca pela perfeição. Confira! O voo da bailarina, de Michaela Deprince Com uma narrativa envolvente, esta obra é leitura essencial para a desconstrução dos rígidos estereótipos raciais e padrões de beleza presentes no competitivo mundo do balé. Nascida em Serra Leoa devastada pela guerra, os primeiros anos de vida de Michaela DePrince não foram fáceis. A estadia no orfanato, no entanto, lhe forneceu uma bênção: foi lá que ela encontrou a capa de revista que determinaria seu futuro, estampada com uma linda bailarina na ponta dos pés. Adotada por uma família estadunidense que encorajou seu amor pela dança matriculando-a em escolas de dança, Michaela DePrince daria início à emocionante trajetória rumo aos maiores patamares do balé mundial. [caption id="attachment_23940" align="aligncenter" width="200"] Clique na imagem e confira na Estante Virtual[/caption]
Tatiana Leskova: Uma bailarina solta no mundo, de Suzana Braga Nascida na Paris dos anos 20 e filha de russos exilados pela revolução, Tatiana Leskova se sobrepõe à sua obra – nada menos do que colocar o Brasil no mapa da dança. Para ficar por aqui, teve que fugir do Original Ballet Russo, fuga esta que levou o escritor Carlos Lacerda a dedicar-lhe um conto. Esta e outras histórias de Madame Leskova – como é conhecida entre os não íntimos – são narradas nesta obra. O título leva assinatura da crítica de dança Suzana Braga, que escreve com ares de cúmplice e cuidados de amiga. [caption id="attachment_23942" align="aligncenter" width="200"] Clique na imagem e confira na Estante Virtual[/caption]
Quero ser Beth Levitt, de Samanta Holtz Amelie Wood perdeu os pais aos doze anos e, desde então, vive em um abrigo de meninas. Com a chegada do seu décimo oitavo aniversário, ela espera o temido momento de deixar o lugar que a acolheu por toda a adolescência e enfrentar o mundo em busca dos seus sonhos. Seu bem mais precioso é o velho exemplar do romance que sua mãe lia para ela, na infância: Doce acaso, que contava a história de Beth Levitt, uma jovem que, como ela, amava o balé e tinha a vida transformada ao conhecer o príncipe Edward. Amie suspira ao reler incansavelmente aquelas páginas, imaginando quando o príncipe da vida real baterá em sua porta. Por isso, ao soprar as velas, não tem dúvida quanto ao seu pedido: “Quero ser Beth Levitt!”. [caption id="attachment_23941" align="aligncenter" width="200"] Clique na imagem e confira na Estante Virtual[/caption]
Adeus, China: O último bailarino de Mao, de Li Cunxin Li Cunxin nasceu em 1961 perto da cidade de Qingdao, na costa nordeste da China. Sexto de sete filhos de uma família rural pobre, sua vida como camponês na China comunista de Mao mudou radicalmente quando, aos onze anos, foi escolhido pelas entidades culturais de Madame Mao para se tornar aluno da Academia de Dança de Pequim. Depois de frequentar um curso de verão nos Estados Unidos, para o qual foi um dos meros dois alunos escolhidos, desertou para o Ocidente e tornou-se num dos melhores bailarinos do mundo. Em 2011, foi adaptado para os cinemas com o título O último bailarino de Mao. [caption id="attachment_23938" align="aligncenter" width="200"] Clique na imagem e confira na Estante Virtual[/caption]
O bailarino, de Colum MCcann O talento luminoso já aparecia nos movimentos do menino de seis anos, que apresentava danças folclóricas tártaras para distrair soldados feridos que retornavam da Segunda Guerra. A enfermeira que observa a reação extasiada dos doentes é a primeira a formar o mosaico de personagens através dos quais Colum McCann recria a vida e a época do bailarino russo Rudolf Nureiev. Por meio da sucessão de relatos, quem está no coração do espetáculo é o próprio artista: voluntarioso, sensual, ambicioso, conduzido pela busca sem fim da perfeição. A trajetória do bailarino é marcada pela obsessão de atingir a perfeição. O resultado é uma história vibrante de arte, exílio e amor. [caption id="attachment_23939" align="aligncenter" width="200"] Clique na imagem e confira na Estante Virtual[/caption]
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