Quatro livros e quatro fatos sobre Mary Shelley
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“Inteligência é saber que Frankenstein não é o monstro. Sabedoria é saber que Frankenstein é o monstro”. Quando Mary Shelley começou a namorar o poeta Percy Shelley, ele era casado. Mary tinha 17 anos. Os dois se casaram após a esposa do rapaz ser encontrada morta em um lago, depois de ter desaparecido por semanas. As causas da morte permanecem em mistério até hoje. Mas muitas teorias conspiratórias da época sugeriam um possível crime passional.
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O casal costumava viajar com grupos de amigos. Certa vez, passando o feriado em Genebra, na Suíça, Mary, Percy e Lord Byron começaram a discutir teorias a respeito do sobrenatural. Dessas discussões surgiu a ideia de uma competição entre eles para ver quem escrevia a melhor história de terror. Shelley escreveu um conto chamado: Frankenstein, ou o Prometeu moderno. A primeira edição de Frankenstein foi publicada, anonimamente, em 1818, quando Shelly tinha apenas 20 anos. Ela terminou o livro aos 19.
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Os críticos não receberam o livro muito bem. A publicação The Quarterly Review descreveu a obra como “um retalho de absurdos horríveis e repugnantes”. Mas a história fez sucesso com o público, especialmente depois que foi adaptada para o teatro. A montagem mais antiga data de 1823 em Londres. Hoje em dia, não há apenas consenso sobre a qualidade da obra, mas muito também consideram Frankenstein o livro precursor do gênero de ficção científica na literatura mundial.
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Mary Shelley deu a luz quatro filhos, mas apenas um sobreviveu. Percy Shelley morreu subitamente um mês antes do seu aniversário de 30 anos. Mary nunca mais se casou e continuou sua carreira de escritora e editora até os 53 anos, quando faleceu devido um tumor cerebral no dia 1 de fevereiro de 1891.
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Veja a obra completa de Mary Shelley.
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O livro “Reivindicação dos Direitos da Mulher” é de Mary Wollstonecraft, mãe da Mary Shelley. O nome de solteira de Mary, antes de casar-se com Percy Shelley, era Mary Wollstonecraft Godwin (Godwin era o sobrenome do pai, William Godwin). Um detalhe curioso: Percy Shelley morreu afogado e seu corpo foi cremado na praia. No entanto, o coração dele não queimou. Amigos de Percy entregaram o coração a Mary, que passou a levá-lo aonde quer que fosse, enrolado em algumas páginas do poema “Adonais”, de Shelley. Durante muito tempo, pensou-se que “Frankenstein” tivesse sido escrito por Percy, já que o livro saiu apenas com o nome “Shelley” na lombada. Apenas a versão final, de 1831, trouxe o nome de Mary Shelley como autora.
O nome da mãe dela era Mary Wollstonecraft e esta sim, era feminista. E sim, Percy morreu afogado como sua primeira esposa. Irônico.
Mary Wollstonecraft é o nome de solteira da Mary Shelley, logo o livro é dela sim 🙂
Nossa li a história de Frankenstein quando horiginal de Mary a 18 anos, e é realmente a minha história de terror preferida em livro, vou procurar as outras obras dela, amei esse blog, beijos
Na verdade o Reivindicação dos direitos das mulheres: o primeiro grito feminista, é de Mary Wollstonecraft, mãe de Mary Shelley. Esse erro de atribuição de autoria é bem comum, aliás. Mas sempre bom ver bons títulos por aqui. Ah, e Percy Shelley morreu afogado!