clássico. As obras de Machado de Assis, Shakespeare ou Fernando Pessoa, por exemplo, normalmente são consideradas clássicos e de leitura indispensável. Mas, afinal, o que é um clássico?
Em seu livro Por que ler os clássicos, Italo Calvino expõe ao menos 14 definições para o termo clássico. Dentre elas, destacamos duas: “Um clássico é um livro que nunca acaba de dizer o que tem para dizer” e “Dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado”.
Com isso, Calvino admite duas formas diferentes de livros clássicos. Existem livros que tiveram grande contribuição para a sociedade como um todo, tornando-se clássicos da literatura. E, também, existem livros que fazem a mesma diferença revolucionária para uma pessoa em particular, passando assim a ser o clássico dela.
Isso significa que todo mundo tem seu próprio clássico, mesmo que, para o senso comum, ele não seja tão clássico assim. Todo mundo tem aquele livro que leu e ficou guardado com carinho na lembrança.
Então, qual é o seu livro clássico?
Alguns autores brasileiros já revelaram quais foram os livros que marcaram suas vidas.
Milton Hatoum, autor de
Dois Irmãos e ganhador do Prêmio Jabuti em 2006, disse ao site Itaú Cultural que
Angústia, de
Graciliano Ramos foi um dos livros que mexeram com ele, principalmente pelo personagem principal.
No mesmo site, o escritor e jornalista
Ignácio de Loyola Brandão, autor de
Não Verás País Nenhum, diz que se identificou intensamente com
As aventuras de Robson Crusoé, de
Daniel Defoe.
Ainda sobre livros clássicos inesquecíveis, em entrevista ao site
Tríada,
Marçal Aquino, autor de
A turma da Rua Quinze e vencedor do Prêmio Jabuti em 2000, revelou que
São Bernardo, de
Graciliamo Ramos, e
O Estrangeiro, de
Albert Camus, são seus livros favoritos.
Lourenço Mutarelli, autor de
O Cheiro do Ralo e
A Arte de Produzir Efeito sem Causa, disse também que o livro
O Gênio do Crime, de
João Carlos Marinho, e
A Metamorfose, de
Kafka, são os livros que fizeram toda a diferença em sua leitura.
Não deixe de comentar também nesse post quais são os livros que viraram um clássico para você, e veja se mais alguém compartilha de seu gosto!]]>
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Gostei imenso de (Como fazer amigos e influenciar pessoas)Dale Carnegie. Foi uma surpresa imensa o conteúdo desse livro maravilhoso!! Pois durante anos eu passava pelo título,olhava e pensava,eu não estou intereçada em influênciar ninguém,portando seguia em frente.Até que um dia alguém sugeriu e fui em busca do abençoado livro! Tive ímpeto de jogar-lo na parede quando terminei de ler.Sério! de revolta por não te-lo lido antes!! Este portanto é o meu Clássico!!
Meu livro clássico é A Montanha dos Sete Pantamares, de Thomas Merton. E dentre outros: Os Santos que Abalaram o Mundo. Gosto muito de ler e criei mais gosto lendo estes dois livros maravilhosos!
Meus livros clássicos estão sendo relidos no momento. O primeiro deles é Histórias do Mundo para as Crianças, de Monteiro Lobato. Esse livro me fisgou para a História quando tinha 10 anos e, hoje, aos 26, sou historiadora. Estou relendo também Senhor dos Anéis, do Tolkien, que me refisgou para o vício da leitura que tinha abandonado um pouco na adolescência.
Nossa, adorei o desafio de ter que escolher qual é o livro clássico de minha vida. Sempre quando penso ou quando fazem a mim esta pergunta, me vem a mente a memória dos meus 8 anos de idade, o momento exato em que a literatura surgiu em minha história, com o clássico Os Miseráveis, do autor frânces Victor Hugo. Antes disso, não acreditava que um livro pudesse mexer com nossos sentimentos e, como diria José Midlin: “o vírus da leitura e incurável, depois de adquirido nunca mais nos livramos dele”. E de lá para cá, foram tantos casos de amor como: Dom Casmurro, de Machado de Assis; O Moço Loiro, de Joaquim Manoel de Macedo, entre tantos… Mas no momento, estou encantadíssima com a magnífica Clarice Lispector. Espero que jamais me cure da doença terrível de ler!!!
É uma tarefa difícil escolher um dentre tantos bons livros e clássicos eternos, mas fico com A comédia dos erros, de William Shakespeare. Se você quer se divertir e rir bastante, leia este livro!
Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas. Perfeito!
O Morro dos Ventos Uivantes (ou dos vendavais, dependendo da tradução), de Emily Bronte. De uma profundidade absoluta!
Gostei demais de vários livros, mas confesso que os que mais reli foram O Grande Gatsby, de Scott Fitzgerald, O Ano de Viver Perigosamente, de Christopher Koch, O Deserto dos Tártaros, de Dino Buzzati, e Quincas Borba, de Machado.
“Assim Falava Zaratustra”, Nietzsche. Grande Clássico!
“Dom Quixote” (Miguel de Cervantes) representa o início do gosto pela leitura. Se naquele dia fatídico minha amiga não tivesse me oferecido a revista do Círculo do Livro, e eu comprado o livro, hoje não estaria aqui escrevendo qual é o meu clássico!
Meus clássicos são “A Menina que Roubava Livros”, de Markus Zusac, e “Um Estranho no Ninho”, de Ken Kesey.
O meu “clássico” é um dos grandes clássicos da literatura mundial. É que eu realmente me apaixonei pelo livro “Crime e Castigo”, de Dostoievski. Tenho também um clássico da infância: (Clara Luz) “A fada que tinha idéias”, de Fernanda Lopes de Almeida (rs).
O meu clássico é exatamente “Não Verás País Nenhum”, de Ignaci Brandão.
O meu maior clássico foi As Aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain, porque foi o primeiro livro que realmente li, tirando aqueles da alfabetização é claro (rs)! E foi ele que despertou o meu interesse pela leitura.
O meu maior clássico é “O Conde de Monte Cristo”, de Alexandre Dumas.
Essa discussão proposta por Calvino realmente dá “pano pra manga”. Sendo mais sucinta, acredito que o clássico dever-se-ia ser aquele livro que deixa suas marcas tanto quando fora escrito mas também não perde o seu sentido, tão menos seu interesse, no futuro.
Para mim, clássicos são: Metamorfose (Kafka) Memórias Póstumas de Brás Cubas (e outros romances de Machado de Assis), Le Petit Prince (Saint Exupèry), Alice no País das Maravilhas, Através do Espelho (Lewis Carroll) e, em particular, um livro que é um clássico para mim e não interessa se outros não concordam, pois em minha vida ele sempre será um clássico, é o Mico Maneco, de Maria Clara Machado.
Grande Sertão Veredas e São Bernardo foram divisores de águas para mim. Realmente algum livros tem o “poder” de interagir com a alma humana …