Pequenos livros, grandes histórias
Pequeno Príncipe que conquistou tantos corações – sejam eles jovens, adultos ou já bem vividos? A obra de Antoine de Saint-Exupéry, lançada em 1943, possui apenas 95 páginas, mas elas são recheadas de reflexões e citações maravilhosas, como…
“Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante”
“É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas.”
“Tu te torna responsável por aquilo que cativas”
Ou o que seria dos clássicos distópicos como “A Revolução dos Bichos“, de George Orweel, ou “Laranja Mecânica“, de Anthony Burgess, que possuem em torno de 160 a 200 páginas? Talvez nunca tivéssemos nos interessado pela série do bruxinho mais famoso do mundo, Harry Potter, já que o primeiro livro possui menos que 300 páginas!
Pensando nisso, queremos saber a sua opinião. Você acredita que tamanho é documento e as quantidades de páginas de um livro podem influenciar na qualidade da história? Deixem suas opiniões nos comentários deste post 😉Confira mais livros com menos de 300 páginas, porém com grandes histórias:
*As capas são meramente ilustrativas
Tamanho não é documento, eu já li um livro enorme que era muito interessante mas ao mesmo tempo estava já cansando dele. O livro “o reverso da medalha”, não sei se é o maior livro que já li, mas é um dos grandes mesmo. Eu acho que depende da história, se for boa mesmo a gente gosta mesmo que o livro seja pequeno ou grande.
O importante é poder sentir, se emocionar! O importante é poder raciocinar! O tamanho, seja qual for, fica condicionado às assertivas anteriores. Um abraço.
Vejo nesta questão dois caminhos distintos, sendo o primeiro a técnica impingida pelo autor (ou seja, a maneira com que este se expressa). Há pessoas que são mais sucintas, com poucos tópicos organizam bem uma ideia, outros são mais detalhistas, descrevem com mais exatidão cenários, pessoas, acontecimentos e etc. Isto não está relacionado a qualidade do livro, se a história é boa ou ruim, pois podemos ler algo sucinto e de grande proveito bem como algo longo e chato e vice-versa, uma narrativa longa e cativante ou curta e insignificante.
O segundo caminho que vejo é a complexidade do que está sendo escrito. No caso de um texto onde há a necessidade de um aprofundamento exaustivo de fatos e dados, não é possível compactar o conteúdo sem ser superficial.
Já li livros curtos e longos maravilhosos, bem como curtos e longos ruins.
Forte abraço!
Na verdade, tamanho nunca foi documento. O que acontece com os livros de poucas páginas é que há uma harmonia entre frases e contextos que, de um certo modo, mexe com nossas virtudes do subconsciente, como no caso de O Pequeno Príncipe.
Já os livros grandes, como supracitado, têm mais espaço para moldar uma descrição mais detalhada e memorável, o que, inevitavelmente, nos prende às estruturas, às histórias, aos cenários, às paisagens e ao personagem em geral.
Do mesmo modo que um pequeno livro pode ser insatisfatório, um grande pode ser cansativo e entediante… Por isso, o melhor livro é aquele cujas primeiras palavras captam toda sua curiosidade para o decorrer de suas páginas, seja ele grande ou pequeno!