Organização e produtividade: 6 livros que prometem mudar a sua vida
Há uma infinidade de métodos – antigos e atuais – que nos ajudam na organização da nossa agenda pessoal. Você já encontrou o seu?
A vida é como um roteiro subdividido em diversas áreas que são essenciais. A lista de coisas que precisamos fazer parece nunca ter um fim exato: precisamos nos dedicar aos estudos, precisamos planejar as férias em família, precisamos cumprir os prazos da nossa agenda de trabalho. Também precisamos de tempos de qualidade com nossos amigos, cônjuges, namorados, assim como precisamos cuidar da saúde, levar a academia a sério. Precisamos zerar nossa caixa de e-mails, enfrentar a fila do banco, depois cozinhar, fazer compras do mês, ir à formatura do primo… Ufa! Será que – realmente – precisamos de mais de 24h para colocar nossa vida em ordem?
Organização como meta de vida
Todos os dias, somos atropelados por nossos compromissos e nos deparamos com constantes sentimentos de frustração por um simples fato: não conseguirmos dar conta de todas as demandas urgentes. Diante da percepção dessa dificuldade de organização, que se reflete em nossa produtividade e realização dos nossos sonhos, alguns profissionais começaram a estudar mais profundamente sobre este assunto ao redor mundo. O resultado já era previsto: um boom de conteúdos que nos ajudam a identificar as prioridades da nossa vida e compreender que cada um possui sua forma de se autodisciplinar. A partir disso, passamos a compreender a organização como um processo construído de diferentes formas – e que tem mais a ver com uma mudança de hábitos do que com métodos sem sentido e técnicas engessadas.
Para auxiliar nossos leitores, separamos uma lista com seis títulos clássicos quando o assunto é organização. Confira e escolha o que mais se aproxima do que você precisa!
Vida Organizada, de Thais Godinho
Viciada em organização, Thais Godinho é dona de um texto leve, objetivo e cativante. Em seu livro, ela questiona por que nossos objetivos são, de fato, importantes e a relevância do planejamento a curto, médio e longo prazo. A autora desconstrói o conceito do verbo “organizar”, que nada tem a ver com obrigações ou checklists, porém com a busca de soluções para otimizar nosso tempo e espaço. A leitura promete ensinar aos leitores por onde começar quando a vida parece um emaranhado confuso, a fugir da procrastinação e do mito das multitarefas. Com ela vamos aprender o poder de destralhar tudo o que é desnecessário e a aprender a dizer NÃO. A obra é interativa e, em algumas páginas, há espaço para registrar metas e sonhos, como um verdadeiro diário mesmo.
A arte de fazer acontecer, de David Allen
Mais foco, mais produtividade e menos estresse. A obra é baseada no conceito revolucionário de organização: o método Getting Things Done (GTA). De uma forma prática e eficaz, David Allen escreve especialmente para pessoas muito ocupadas, nos ajudando a reestabelecer o controle da própria vida. Considerado uma das principais referências da temática, o autor escreveu o livro após 30 anos de pesquisa sobre o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, ensinando que devemos aceitar que não podemos fazer tudo ao mesmo tempo e que outras coisas podem – sim! – ficar para depois.
O poder do hábito, de Charles Duhigg
Engana-se quem pensa que nossos hábitos são imutáveis. Charles se propõe a explicar a importância de uma rotina que valoriza cada atividade que precisamos realizar. Logo, o que para muitos parece quase impossível, o livro desmitifica a ideia de que nossos hábitos não podem ser transformados. Assim, a obra é um convite para quem buscam a reeducação, mudança e correção de costumes e comportamentos já naturalizados na vida. E, claro, tudo cooperando para o sucesso e a produtividade do que nos comprometemos a fazer!
O ponto de equilíbrio, de Christine Carter
Como você chega ao final de cada dia? Quais sensações falam mais alto no seu corpo? Se a resposta é estresse, sobrecarga e ansiedade, certamente alguma coisa está errada. Em uma leitura rápida e reflexiva, a autora problematiza o significado de tranquilidade, pois, segundo ela, é um sentimento que pode representar coisas diferentes para cada pessoa. De uma forma linear, aprendemos o quanto a felicidade e a organização estão interligadas e que, além disso, o ponto de equilíbrio tem a ver com gatilhos que funcionam pra cada indivíduo. A leitura é um convite para sermos mais humanos: prestarmos mais atenção nas pessoas, investir na positividade intencional, escolher as prioridades do momento e a entender que nada tem graça quando nosso talento está em risco.
Por que fazemos o que fazemos?, de Mario Serio Cortella
Preguiça, falta de tempo e rotina sem paixão? Se isso, infelizmente, se tornou uma realidade cotidiana, é hora de retomar os pontos de partida. A obra é repleta de ensinamentos como paciência na “turbulência e sabedoria na travessia”. Dividido em 20 capítulos, há um forte alerta aos leitores sobre a importância de ter uma vida com propósito para alcançar a realização profissional sem nunca abrir mão da vida pessoal.
A mágica da arrumação, de Marie Kondo
Escrito por uma autora japonesa, o ponto central do best-seller é provar como grande parte da bagunça da sua casa é ocasionada por objetos dispensáveis. Nesse sentido, Marie Kondo mostra aos seus leitores que, quando o assunto é organização, os espaços ganham novas energias, sensações e sentimentos. Baseado na técnica do descarte, é preciso ser “desapegado” para ter fôlego nessa leitura, pois, de acordo com ela, a obra não promete apenas transformar a nossa casa, mas como ta nossa vida inteira. OBS: Marie em seu Instagram que terá um reality show sobre organização na Netflix. O programa vai acompanhar seu trabalho enquanto ela ajuda pessoas a colocar a casa e a vida em ordem. Não perca!
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Valeu Amy, muito obrigado! 🙂
Me considero uma pessoa organizada. Na realidade nao sou, pois normalmente depois de uma grande arrumaçao em que me desfaço de coisas inúteis e troco de lugar as úteis acabo por não saber mais o lugar de nada e perder muito tempo à procura. Acho que precisoler alguns destes livros indicados.
oi, Elisabete. Cada um tem uma forma de organização “ideal”. Desfazer-se de coisas e trocar outras de lugar também é uma forma. Tomara que você descubra seus próprios métodos logo! Boas leituras!