A escritora americana nascia no dia 27 de outubro de 1932.
Sylvia Plath nasceu em Boston, EUA, em 1932. Teve uma passagem melancólica por Nova York, tentou o suicídio por mais de uma vez, casou, em 1956, com o poeta inglês Ted Hughes, e foi com ele para Cambridge, Inglaterra. Teve dois filhos. Descasou em 1962, e escreveu seus poemas capitais, publicados postumamente em Ariel (1965), uma de suas obras mais importantes.
Cada livro póstumo ou biografia publicada da autora é prontamente devorado pelos fãs como uma nova pista para entender quem era a mulher que, aos 30 anos, ligou o forno a gás da sua cozinha e esperou a morte enquanto os dois filhos pequenos dormiam, seguros, no quarto ao lado. Gerações de biógrafos levantaram hipóteses. Depressão? Bipolaridade? Esquizofrenia?
Sylvia sempre escreveu sobre seu universo íntimo, sem esforços para disfarçá-lo. Em seu único romance, A redoma de vidro (1963), a autora escreve sobre o período em que sofreu um surto depressivo, transformando as pessoas de sua vida em personagens. Já os poemas de Ariel, evocam o desespero dos últimos meses de vida, em meio à pobreza e ao isolamento que sucedeu sua separação do marido infiel. Impossível lê-los sem procurar entender a sua morte.
Leia: Setembro Amarelo – Cinco livros que falam abertamente de suicídio e de depressão
ARIEL
Estancamento no escuro
E então o fluir azul e insubstancial
De montanha e distância.
Leoa do Senhor como nos unimos
Eixo de calcanhares e joelhos!… O sulco
Afunda e passa, irmão
Do arco tenso
Do pescoço que não consigo dobrar.
Sementes
De olhos negros lançam escuros
Anzóis…
Negro, doce sangue na boca,
Sombra,
Um outro vôo
Me arrasta pelo ar…
Coxas, pêlos;
Escamas e calcanhares.
Branca
Godiva, descasco
Mãos mortas, asperezas mortas.
E então
Ondulo como trigo, um brilho de mares.
O grito da criança
Escorre pela parede.
E eu
Sou a flexa,
O orvalho que voa,
Suicida, unido com o impulso
Dentro do olho
Vermelho, caldeirão da manhã.
Veja algumas obras da autora e escritores que escreveram sua história:
Na biografia não autorizada
Ísis Americana, o jornalista
Carl Rollyson faz um caminho diverso. O mérito do livro é resistir à redução grosseira de Sylvia ao papel de diva sofredora. Rollyson, autor de outras 11 biografias, mostra uma Plath alegre, popular, bonita e genial, mas também neurótica e megalomaníaca. Ao preservar sua complexidade, engrandece o mistério que cerca a autora sem contribuir para a espetacularização da sua morte.
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A obra de Sylvia Plath é quase autobiográfica. Ela coloca muito de si na personagem principal, Esther Greenwood, que é uma jovem universitária com intensa vida social e que trabalha na redação de uma revista feminina. Inspirada no verão de 1952, quando Plath tentou suicídio, a obra mostra a jovem personagem ir parar em uma clínica psiquiátrica. A autora apresenta ao leitor uma visão crítica de quem sofre de depressão e já tentou suicídio. Se espelhando em Esther, Sylvia constrói uma narrativa singular que vai além da doença mental. Infelizmente, a autora se suicidou semanas após a publicação do livro.
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Ariel é o segundo livro de poesia da escritora estadunidense Sylvia Plath. Foi publicado dois anos após o suicídio da autora. Sylvia Plath deixou uma ordem e significado particular para
Ariel, escrito nas últimas semanas de sua vida.
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Este livro é uma das duas únicas obras da literatura infantojuvenil escrita pela poeta Sylvia Plath, que queria encantar os filhos Nicholas e Frieda. Ele conta a história de Max, um menino de sete anos que sonhava em ter um terno. Não um terno comum, mas sim, um terno para fazer tudo. Caçar, esquiar, tirar leite de vacas, entregar jornais, e a até descer de tobogã. Um dia, a família Nix recebe um misterioso pacote. Mas o que e para quem seria? Quando o embrulho é aberto, a surpresa: um terno cor-de-mostarda, com botões dourados. A primeira pessoa a experimentar foi o papai Nix. Aí é que o divertimento começa.
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