Janis Joplin: 5 biografias para fãs
Há 47 anos falecia Janis Joplin, nos seus emblemáticos 27 anos.
Janis Joplin foi considerada a maior e mais emblemática cantora de rock dos anos 1960, apesar de branca, foi uma grande representante também do blues e soul de sua geração. Mas no dia 4 de outubro de 1970, no auge de sua carreira, Janis foi encontrada morta no chão de seu apartamento, após uma overdose de heroína aos 27 anos.
Um de seus maiores feitos foi tornar-se inspiração para milhares de mulheres interessadas em soltar a voz no rock ‘n’ roll, um meio musical predominado por homens em plena década de 60. Ela perpetuou seu grito rasgado e intenso, tornando-se uma das maiores figuras femininas do gênero musical até hoje. Another Piece of My Heart, Summertime, Cry Baby, Son of a Preacher Man, Try Just a Little Bit Harder são bons exemplos da força, do sofrimento e da paixão de Janis por sua arte.
Ninguém na história cantou blues com tanta franqueza, dizia a crítica. Mas para além de seu talento e carisma, Janis era provavelmente uma das pessoas mais tristes do planeta. Talvez fosse isso que a fizesse cantar blues. Como ela disse: “divido o palco com cinco mil pessoas, mas, quando vou para casa, estou sempre sozinha”. Veja abaixo alguns livros que contaram a história da cantora. Alguns por ela mesmo, outros em memória e homenagens.
Confira!
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Janis Joplin, com pouco mais de 17 anos, já cantava em bares de beira de estrada em troca de bebida ou droga. Rebelde e atormentada, cantou com o mesmo fervor a violência do rock e o desespero do blues. Consagrada após o Festival de Monterey, em 1967, tornou-se uma superestrela do rock mundial. Seu primiero disco, ‘Cheap Thrills’, vendeu um milhão de cópias.
[caption id="attachment_24334" align="aligncenter" width="200"] Clique na imagem e confira na Estante Virtual[/caption] Criada cantando no coral de sua cidade, no Texas, Janis Joplin sempre esteve às voltas com a música. Quando se tornou profissional, tocando em turnês com sua banda, a bebida e as drogas tornaram-se mais importantes. Suas memórias ficaram registradas nas cartas que enviava à sua irmã, Laura, contando os bastidores de sua turnê, e a vida que levava na estrada. “Com Amor, Janis Joplin”, forma com a qual assinava as cartas, é um livro que reúne esse material e faz um retrato da cantora. Mesmo sendo da família, a autora não poupa Janis e aponta seus erros e acertos como ser humano. Deixa a dor da perda de lado e narra com precisão os acontecimentos que a levaram à overdose de heroína em 1970. A dose injetada estava em estado bruto, sendo muito mais forte e letal. Michael Joplin, também irmão da cantora, ilustra o livro com fotos da época de colégio, infância em família, o famoso show em Woodstock e outras passagens importantes de sua carreira.
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Enterrada Viva é a biografia de Janis Joplin, a intérprete mais profunda do apogeu da música popular internacional a partir do surgimento dos Beatles. Como Jimi Hendrix, foi Janis quem radicalizou as propostas dos quatro cavaleiros apocalípticos de Liverpool. Mais do que a vida de uma superstar, Myran Friedman conta em Enterrada Viva a história de toda uma geração. E foi coerente com ela: em seu livro não há bordados desnecessários, não há dècor, não há nada que lembre Hollywood. É um livro sofrido, angustiante. Mas de uma honestidade sensível, para com Janis, para com os freaks de San Francisco, para com a geração que viveu a época do sonho.
“Verão – Janis resolve morar em Nova York, e vai direto ao assunto: o Lower East Side, bairro reduto dos malucões. Janis continua não causando muita sensação como cantora, mas faz muitos progressos num departamento mais negativo: anfetaminas à vontade para relaxar, bebidas com teor alcoólico de 80% e o vício sempre incurável da leitura, desta vez Herman Hesse e Nietzsche”, trecho de “Janis Joplin – Mais Um Pedaço Do Meu Coração”.
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Ídolo e inspiração para toda uma geração de jovens mulheres, Janes Joplin foi uma artista excepcional e uma mulher destemida. Sua convicção de que era preferível viver intensamente dez anos a vegetar durante setenta diante de um aparelho de televisão, segundo suas próprias palavras, atendia ao instinto rebelde e à sede de aventuras dessa geração. Ela veio do sentimento dramático da existência que era a essência do blues e o coração da beat generation para a rebeldia maluca e a desarmada alegria do flower power e do rock dos anos 60. Este livro, contudo, não apenas narra a vida de Janis. Dá conta também de seu tempo, onde a perplexidade existencial e a inquietação metafísica eram uma experiência aparentemente contraditória mas única, plena, insondável, do mistério de tudo. a visão da autora é realista, critica, distanciada, desiludida. A doçura e a brutalidade típicas daquele tempo, estão neste livro, mas na visão e descontrolada de hoje. Um livro imperdível.
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