6 livros para querer conhecer todos os museus
18 de maio. Dia Internacional dos Museus
Pela definição do Conselho Internacional de Museus (ICOM, em inglês), museu é “uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para educação e deleite da sociedade.” Sim, temos certeza que todos concordam com isso.
Contudo, museu é muito mais do que isso. Ele tem alma e, assim como nossas amadas livrarias e bibliotecas (seriam elas museus de livros?), é um local onde as pessoas respiram cultura e história, além de trocarem experiências com o próprio autor das obras. Dificilmente uma pessoas sai de um museu da mesma forma que entrou. E, mesmo que não percebamos, o conhecimento adquirido é imensurável.
Para comemorar este dia, preparamos uma lista com títulos onde o museu é o personagem principal da obra, seja ela de ficção ou de não ficção. Confira!
O amor pela arte, de Pierre Bourdieu e Alain Darbel
O acesso à arte está aberto a todos e, ao mesmo tempo, inacessível à maioria das pessoas. O que estabelece a separação entre os frequentadores assíduos de museus e os demais? Os apaixonados pela arte vivem seu amor como se ele estivesse libertado de condições e condicionamentos; mas não será necessário estarem predispostos a receber a graça para se dirigirem ao seu encontro e acolhê-la?
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No Museu Nacional de História Natural de Paris, eminentes cientistas encontram-se sob forte agitação: um meteorito anterior à criação do nosso sistema solar pode ser a prova da origem extraterrestre da vida na Terra. Para investigar o assunto, o diretor do museu recorre a dois especialistas: o geólogo Peter Osmond e o astrofísico Marcello Magnani. Entretanto, logo após sua chegada, Osmond encontra a bióloga Anita Elberg num aposento escuro, pavorosamente dissecada. Qual será a conexão entre uma das maiores descobertas de todos os tempos e este crime hediondo? Um thriller que chocará até o mais corajoso leitor.
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Museus do Brasil: Um guia dos principais museus brasileiros, de Fábio Ávila (esgotado nas livrarias tradicionais)
Poucos brasileiros conhecem os tesouros culturais existentes nos inúmeros acervos e exposições dos espetaculares museus brasileiros. O autor, fotógrafo profissional, tornou-se um privilegiado ao percorrer todo o Brasil, registrando os encantos destes estabelecimentos que, mantidos de forma competente e muitas vezes sofrida, mantêm ao nosso dispor tais espaços públicos e culturais. Um impressionante mapa cultural do país.
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Uma menina de 9 anos escolheu o MASP, em São Paulo, para sua primeira visita a um museu. O olhar da jovem revela que as obras de arte podem ser vistas de maneiras diferentes, e traz todas as noções para crianças – e adultos – que visitam um museu pela primeira vez. Com uma linguagem simples e com as belas ilustrações de Daniel Kondo, a personagem nos revela um mundo por trás das artes: ela conta a história sobre a construção do MASP; como os museus se organizam; como são as exposições e como admirar as obras de arte.
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Museu e Museologia, de Dominique Poulot
Os museus converteram-se, no decorrer de uma geração, em uma das instituições culturais mais prestigiadas e visitadas no mundo inteiro. A preocupação com as diferentes categorias de público ilustra uma política de desenvolvimento cultural, enquanto a multiplicação das coleções tem alimentado uma redefinição dos patrimônios. A organização e o funcionamento de tais estabelecimentos, cada vez mais profissionais, correspondem a exigências políticas e sociais, assim como a inéditas condicionantes de ordem ética e comunicacional. A análise da instituição inscreve-se na encruzilhada da antropologia da cultura, da sociologia do trabalho ou das organizações, além da história dos objetos.
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O segredo do museu imperial, de Stella Carr (esgotado nas livrarias tradicionais)
Tudo começa num simples passeio de charrete de três irmãos e sua amiguinha e no encontro de um grupo de intelectuais para preparar a realização de uma semana de debates na Universidade Católica de Petrópolis, para jovens estudantes. De repente, Túti, com poderes paranormais, prevê a destruição do Palácio de Cristal da cidade e pede socorros aos irmãos, seus amigos. E uma sucessão de coisas inesperadas vão acontecendo: bombas destroem bancas de jornais e livrarias, um grupo enorme de estranhas e cautelosas figuras fica trancado no museu, com o “estrangulador de criancinhas”, o “jovem dos olhos sem fundo”, que deslizam pelos corredores do Palácio Imperial e se esgueiram pelas salas centenárias, sapatos desaparecem… e sete intelectuais querem roubar o museu.
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