Cinco livros para presentear quem não costuma ler
Romance, mistério e humor para leitores de primeira viagem Todo mundo conhece alguém que, por qualquer razão, não tem o hábito de ler livros. Os motivos para isso são os mais variados. Tem gente que nunca teve a oportunidade. Tem gente que ficou traumatizada com as leituras obrigatórias da escola. Enfim, cada um tem a sua história e não nos cabe julgar ninguém. Mas as festas de fim de ano são uma excelente oportunidade para ajudar um parente ou amigo a dar uma segunda (às vezes, a primeira) chance aos livros. Aí surge a pergunta: por onde começar? Que livro dar a alguém que não lê, na esperança de estimular o hábito? O Estante Blog escolheu cinco títulos que são ótimas portas de entrada para o maravilhoso universo dos livros. Confira. E não sobrou nenhum, de Agatha Christie [caption id="attachment_20383" align="alignnone" width="213"] Veja o livro[/caption] Dez pessoas diferentes recebem um mesmo convite para passar um fim de semana na remota Ilha do Soldado. Na primeira noite, após o jantar, elas ouvem uma voz acusando cada uma de um crime oculto cometido no passado. Mortes inexplicáveis e inescapáveis então se sucedem. A cada convidado eliminado, também desaparece um dos dez soldadinhos que enfeitam a mesa de jantar. Quem poderia saber dos dez crimes distintos? Quem se arvoraria em ser juiz e carrasco? Como escapar da próxima execução? A menina que roubava livros, Markus Zusak [caption id="attachment_20384" align="alignnone" width="206"] Veja o livro[/caption] A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão mais novo para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. Assombrada por pesadelos, Liesel compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra Mundial. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. Além de uma trama emocionante, A menina que roubava livros inova ao ter sua história contada por ninguém menos que… a morte. Comer, rezar, amar, de Elizabeth Gilbert [caption id="attachment_20385" align="alignnone" width="207"] Veja o livro[/caption] Em torno dos 30 anos, Elizabeth Gilbert enfrentou uma crise da meia-idade precoce. Tinha tudo que uma americana instruída e ambiciosa, teoricamente, poderia querer – um marido, uma casa, um projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, foi tomada pelo pânico, pela tristeza e pela confusão. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado, até que se viu tomada por um sentimento de liberdade que ainda não conhecia. Foi quando tomou uma decisão radical – livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo – sozinha. O jardim do diabo, de Luis Fernando Verissimo [caption id="attachment_20386" align="alignnone" width="199"] Veja o livro[/caption] Uma mulher é encontrada esfaqueada em seu quarto – na parede, escritas com o sangue da vítima, palavras em grego. É isso que o inspetor Macieira conta a Estevão, um escritor de histórias policiais, sempre assinadas com um pseudônimo americano. O inspetor foi atrás de Estevão por um detalhe – a cena do crime é exatamente igual à descrita por ele em seu último romance. O assassinato, no entanto, ocorreu antes de o livro ser lançado. A partir dessa visita, os dias monótonos de Estevão começam a ser invadidos por seus personagens. Vida e ficção passam então a disputar um jogo fascinante de que o leitor é a grande testemunha. Com seu provebial humor, Verissimo nos envolve numa divertida trama, cheia de referências policiais e recursos de metalinguagem. Borralheiro, de Carpinejar [caption id="attachment_20387" align="alignnone" width="212"] Veja o livro[/caption] Neste livro, Carpinejar retrata a mudança do comportamento masculino. Descobre agora o borralheiro, personagem que não se sente menosprezado por cuidar das tarefas domésticas. O autor embarca em uma viagem sem volta pela residência. Passeia por cada cômodo, brincando com as diferenças do comportamento entre marido e mulher e destruindo condicionamentos do sexo e do amor. O escritor não foge de uma boa discussão de relacionamento. Em 100 crônicas, Carpinejar confidencia as estratégias de sedução e faz advertências para a rapaziada, como nunca mexer no umbigo da namorada ou apertar suas bochechas. Borralheiro converte o mais ínfimo cotidiano em teorias de sensibilidade, explorando o perfil dos tipos familiares como sogro, o tio, a mãe e os irmãos. Qual foi o livro que abriu seu apetite pela leitura? Deixe seu comentário e participe da conversa. ]]>
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resolvi responder quando vi a resposta da Marcia Palhares…. O TESOURO DA JUVENTUDE. coleçao de 18 volumes, foi meu presente de natal quando tinha 6 anos ( fui alfabetizada antes de entrar no colegio, aos 5 anos )
O que abriu meu apetite foi “O Caçador de Pipas” 🙂
Foi o livro Poliana menina e Poliana moça…. Também David Copperfield… Inesquecíveis….
Amo a menina que roubava livros, super recomendo. Sem dúvidas ele deveria sim esta nesta lista.
No início da adolescência me encantei com O Guarani e depois com os de Jorge Amado.
Desde pequena, minha casa esteve repleta de livros. Eram livros para adultos, mas mesmo assim os lia. Cheguei a ler Simone de Beauvoir com 10 anos! Até que fui apresentada à memorável Coleção Vaga-lume! E minha paixão se consolidou!
Eu tinha receio de comprar o livro e parar na metade mas arisquei e meu primeiro livro foi Os homens que não amavam as mulheres.O livro me envolveu do começo ao fim
Quero o Borralheiro, amo ler Carpinejar! E indicaria Lygia Bojunga para os mais jovens. A Bolsa amarela é muito envolvente..já li diversas vezes.
Fiquei doente de cama certa vez, quando garoto, e minha mãe me deu um livro de presente para que eu não tentasse me levantar. Foi “Tarzan e a Cidade de Ouro”, de Edgar Rice Burroughs. De fato, não me levantei e comecei a ler um livro atrás do outro, o que faço até hoje. Não consigo ficar um único dia sem ler ao menos um capítulo ou um trecho longo.
o Estudante, eu tinha 8 anos e depois não parei mais,sou viciada em livros.
Se quiser que alguem pegue gosto por boa leitura, tema que começar com alguma coisa tipo Júlio Verne. Quem já leu Júlio Verne acha Agatha Christie conto da Carochinha. Simplismente Júlio Verne era um visionário. Escreveu muitas coisas que na época dele éram fantasias, mas se tornaram realidade, como os submarinos que ele tão bem descreveu em 20000 Léhuas Submarinas, ou Da Terra a Lua. Viagem ao centro da tera foi um pouco mais fantasioso, mas em compensação a descrição geológica é muito boa. Não há como comparar. As Ficções Científicas de Júlio Verne eram quase professias. Agatha Christie é uma boa escritora de romances policiais, fantasias que podem ser criadas por vários autores do genero, porém Ficção Científica é outro departamento, Não confundam com as Ficções Exotéricas do SyFy Ficções Científicas.
Todas as sugestões apresentadas são muito boas. Não li ainda os dois últimos livros indicados e fiquei muito curiosa em fazê-lo. Lembro que na infância amei ler o livro As Meninas Exemplares ,da Condessa de Seguir e As aventuras de Simba, um cachorrinho muito simpático!
A montanha mágica de Maria José Dupré
“O menino do dedo verde” , de Maurice Druon foi meu primeiro livro, aos 10 anos. Leitura maravilhosa!
Depois de Reinações, vieram O pequeno príncipe, que eu venho relendo várias vezes vida a fora, O menino do dedo verde, O menino no espelho, Meu pé de laranja lima e por aí vai. Nunca mais psrei de ler!!!
Reinações de Narizinho foi o primeiro livro que eu li, aos 7 anos. Antes desse, todos os clássicos infantis (Pinoquio, Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, Os três porquinhos, João e o pé de feijão, etc) e muitos gibis da turma da Mônica e da Disney (tio Patinhas, principalmente)
O Genio do Crime de João Carlos Marinho. Funcionou quando eu era garoto pra eu realmente tomar gosto pela leitura.
O menino de pijama listrado, A menina q roubava livros, entre outros!!!
O gato malhado e andorinha sinhá, foi presente de uma amiga de minha mãe. Falava sobre o fato de que as diferenças não eram capazes de acabar com o Amor verdadeiro .
Minha infância foi regada a muita “coleção vagalume”. Ilha perdida, escaravelho do Diabo, éramos seis, entre vários outros. Na sequência os clássicos obrigatórios do primeiro grau, exigidos pela escola pública, Machado de Assis, Eça de Queirós, Graciliano, José de Alencar e alguns clássicos adolescente como Jack kerouac, Herman Hesse, huxley. Até chegar a insanidade criadora de Nieztsche. Ler é a melhor compania !
“A droga da obediência” para pré-adolescentes, de fato, é muito bom! Devorei o livro nessa idade…
Para qualquer idade, sugiro “A ilha do tesouro” de Robert Louis Stevenson. Um clássico hipnótico, daqueles que ninguém consegue largar, capaz de fazer até uma múmia começar a ler. Com a vantagem de existir uma edição de bolso brasileira bem editada. Esse escritor é autor também de “O médico e o monstro”, outro clássico.
As Meninas Superpoderosas, com 7 anos. Desde antes de saber ler eu já amava gibis, com 6 anos aprendi a ler, com 7 pedi o livro pra minha mãe.. Tinha 70 e poucas páginas. A partir daí não parei mais. Hoje tenho 22 anos.
Amo os livros da Agatha Christie, esse livro é sensacional tenho o poema registrado até hoje. A menina que roubava livros é sensacional, te mostraque o olhar da mmorte ao observar uma criança, os outros livros não li mas fiquei super empolgada. Adoro os texto de Luiz Fernando Veríssimo. Quem ganhar esses livros está de parabéns.
A droga da obediência para quem for presentear os mais jovens.
Funcionou comigo quando tinha uns 12 anos,
Olá! Vale acrescentar que o título da Agatha Christie também foi publicado como O Caso dos Dez Negrinhos. Eu o li com esse título e não sabia que foi publicado com esse novo.
Abs!
Eu sempre fui estimulado a ler quando era criança. Ia sempre à biblioteca pegar livros, mas daí minha vida ficou bastante corrida. Comecei a trabalhar, ajudando em casa, comecei a jogar mto video-games rsrs, depois veio a faculdade. Mas aí decidi comprar um livro que me chamou a atenção. Comprei A Guerra dos Tronos, há uns 2 anos, e ele me trouxe de volta ao mundo da leitura. De lá pra cá, devo ter lido uns 50 e poucos livros…
” O Tesouro da Juventude”, uma coleção de livros sobre História, Geografia, Ciências, etc.
Ganhei com 8 anos.