Livro: uma revolução tecnológica
e-books, e-readers e outros “e” mais, os livros muitas vezes são colocados à prova e questionados quanto a sua utilidade e importância. Por isso, resolvemos tomar partido da discussão, apresentar a história dos livros e sua importância. Convidamos os leitores a participarem também, a lerem esse post, assistirem aos vídeos e manifestarem sua opinião. Vamos lá! Um pouco de história A história do livro se confunde um pouco com a do papel. Tudo começou há uns quatro mil anos, quando os egípcios criaram uma maneira bem artesanal de elaborar seus documentos. Folhas de palmeiras encontradas na beira do Rio Nilo eram secas, trituradas e entrelaçadas, dando origem aos papiros que eram colados uns aos outros, enrolados e guardados. Se houvesse o Livro dos Recordes (Guinness Book) naquela época, certamente ele teria registrado aqueles papiros que chegavam a ter mais de 20 metros de comprimento! E ainda tem gente que reclama do peso dos livros atuais. Anos depois, o papiro foi sendo substituído pelo pergaminho. Reza a lenda que a “preferência” pelo segundo veio depois que o rei Ptolomeu Epifânio proibiu a exportação do papiro. O pergaminho, ao contrário de seu antecessor, de origem vegetal, era feito com pele de animais que depois de secas eram esbranquiçadas e polidas. A má notícia é que era preciso abater centenas de animais para se obter algumas poucas páginas. O papel tal qual conhecemos hoje surgiu na China, no início do século II, e era confeccionado com fibras de bambu. Foi justamente lá que surgiu o Diamond Sutra (868 d.C.), o primeiro livro de que se tem notícia. Seu conteúdo é considerado um dos mais importantes documentos do Budismo. Ok, o papel estava inventado, mas o processo de registro das informações ainda era lento e trabalhoso. Foi então que o alemão Johannes Gutenberg entrou na história. Em 1438, ele inventou os tipos de metal, fazendo nascer a imprensa e possibilitando também que a Bíblia (1455) se tornasse o primeiro livro impresso com tipos móveis. Em 1714, a máquina de escrever foi inventada na Inglaterra, as gráficas se espalharam e os livros viraram mania mundial. E se popularizaram ainda mais no século seguinte com o barateamento do papel que passou a ser produzido com celulose. As novas tecnologias Estava concretizada a grande revolução dos livros. Além de possibilitar que romances incríveis e outros gêneros literários chegassem até nós, os livros ainda possibilitaram o registro da história e da cultura de todos os povos. Mas com o surgimento dos e-books, e-readers e tablets, os exemplares em papel podem estar perdendo parte de seu glamour. O vídeo a seguir aborda a questão sobre esse foco, mostrando como no futuro, os livros de papel poderiam vir a tornar-se estranhos aos mais jovens.
Mas o fato é: os livros resistem a toda essa modernização. No mundo são mais de 130 milhões de livros, segundo levantamento realizado pelo Google e o Brasil está no terceiro lugar do ranking mundial quando o quesito é a concentração de livrarias por habitante, perdendo somente para os Estados Unidos e a Argentina. Soma-se a esses números impressionantes, o fato de que o livro tem para seus defensores qualidades insubstituíveis por qualquer tecnologia: podemos tocar suas páginas, sentir seu cheiro, sua bateria nunca termina e, portanto, ele está sempre pronto para a leitura. E ainda registra histórias para além das que carrega dentro de si. Se você gosta de livros usados, saberá que é possível saber um pouco da vida de seu antigo dono, folheando as páginas de seu livro. Arriscamos, então, dizer que ambos – livro de papel e livro digital – coexistirão assim como a televisão coexiste com o rádio que um dia teve sua existência posta em discussão com o surgimento da telinha. Para os amantes desse amigo de papel, os livros são e continuarão sendo a maior revolução tecnológica que existe. Dê uma olhada nesse vídeo: Gostou? Compartilhe sua opinião com a gente, comentando este post.]]>
Nossa, achei ótimo esse documentário! O último vídeo é muito legal. O cara é um ótimo publicitário e faz a gente crer que o livro é realmente uma grande descoberta tecnológica.