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Pais e filhos na literatura

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  • Quase Memória, Carlos Heitor Cony Através da experiência de vida do próprio escritor, o livro retrata a relação entre pai e filho. A história se passa no Rio de Janeiro nas décadas de 40 e 50 quando o autor recebe um embrulho na recepção de um hotel. A letra no envelope é do pai do escritor já falecido há dez anos. O objeto inesperado desencadeia, então, lembranças da infância e sentimentos contraditórios em relação à figura paterna. Quase memória é ganhador dos prêmios Jabuti de melhor romance e de livro do ano (1996).
    • O Clube do Filme, David Gilmour Relato real da vida do autor e crítico de cinema canadense David Gilmour. Ao ver seu filho, de 15 anos, reprovado, Gilmour faz uma proposta: ele pode largar a escola desde que assista a três filmes por semana com o pai. As sessões passam, então, a manter constante o diálogo entre os dois e ajudam na recuperação e formação de um jovem “perdido” nas angústias de sua adolescência. Nas próprias palavras de Gilmour, a obra é um relato sincero sobre como é difícil crescer.
    • O Livro do Papai: Como Sobreviver ao Seu Bebê, Hélio de La Peña De forma prática e divertida, o livro dá dicas valiosas para quem vai encarar os desafios da paternidade. O humorista Hélio de La Peña fala sobre os medos e inseguranças comuns a todos os homens – antes e depois do nascimento do bebê. A obra aborda os desafios e peripécias de ser pai: a troca de fraldas, os choros, os momentos de insônia, os desejos maternos exóticos, as visitas ao cursinho para pais e a tão esperada hora do parto.
    • À Procura da Felicidade, Chris Gardner O livro narra a história de Chris Gardner, vendedor batalhador que luta contra a pobreza para oferecer uma vida melhor para seu filho. Para conquistar seu sonho, Gardner vivencia o desafio de viver nas ruas e em abrigos com seu filho pequeno. Mas sua dedicação o leva a tornar-se um executivo de sucesso. A obra inspirou o filme de mesmo nome, protagonizado por Will Smith.
    • O Filho Eterno, Cristóvão Tezza Neste romance autobiográfico, o autor expõe as dificuldades e saborosas vitórias de criar um filho com Síndrome de Down. Cristóvão Tezza narra como reordenou sua própria vida a partir dos obstáculos enfrentados com seu filho Felipe. O Filho Eterno foi um dos livros mais premiados em 2008 no Brasil.
    • Achei Que Meu Pai Fosse Deus, Paul Auster Para o escritor: “cada história é pequena o suficiente para caber no bolso, tal como as fotos de família que carregamos na carteira”. Por isso, Paul Auster reúne nesta obra uma coletânea de histórias reais de ouvintes de seu programa em uma emissora de rádio dos Estados Unidos. São relatos diversos sobre família, amor, sonhos – segredos íntimos revelados neste livro que fala sobre a vida.
    • Pais e Filhos, Ivan Turguéniev Um retrato do conflito de gerações numa família russa de 1860. Na trama, o jovem Arkádi volta à propriedade de sua família, juntamente com um amigo, após formar-se na universidade. Sua descrença em qualquer forma de autoridade, religião e política acaba por causar discórdias com os pais e familiares. Após sua publicação, Turguêniev foi responsabilizado por atos criminosos cometidos por radicais influenciados por sua obra.
    • O Físico, Noah Gordon Narra a história de Rob Cole, órfão aprendiz de um barbeiro-cirurgião na Inglaterra. Ao tomar conhecimento da existência de uma escola na Pérsia, onde um famoso físico leciona, decide ir ao seu encontro. No entanto, descobre que os cristãos não têm acesso às universidades muçulmanas. A solução encontrada é assumir a identidade de um judeu.
    • O Evangelho Segundo Jesus Cristo, José Saramago Conta a história de Jesus, poucos dias antes de sua concepção até a sua morte. Porém, diferentemente da Bíblia, Saramago dá destaque para sua figura humana: sua infância e adolescência, suas dúvidas, suas paixões e até mesmo suas discussões com Deus em relação ao sentido da missão para a qual foi designado.
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    Leonardo Loio

    Leonardo Loio

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    4 thoughts on “Pais e filhos na literatura

    • Livro sobre pais e filhos? Recomendo “Os Irmãos Karamázovi”, de Dostoiévski.

    • Sandra Morais

      Li o livro “Quase Memória”, de Carlos Heitor Cony, e adorei. É uma história cheia de humanidade, das relações eternas entre pai e filho. Amei e recomendo, mesmo para quem não tem muita paciência para ler.

    • Ainda não li nenhum desses livros. Mas li um que não está aí e fala da relação pai e filho um tanto menos festiva, mas não menos emocionante do que as expostas nestes livros. Trata-se de Carta ao Pai, de Kafka, relato pungente e autobiográfico plasmado em carta nunca entregue ao remetente: o angustiado e atrozmente severo pai de Kafka. Acho que é uma outra maneira de ver os relacionamentos entre pai e filho. Nem só de felicidades é feito o mundo e nesta obra Kafka nos oferece respostas para muitas das indagações acerca da condição humana, quando observada nessa relação filial.

    • Li o livro O Físico e me encantei com a descrição da perseverança de Rob Cole em busca de seu sonho. A sensibilidade com que o personagem encara os desafios da sua jornada heróica.
      Recomendo! Saudações, Lenita.

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