Doris Lessing, Nobel de Literatura 2007, tem 2.193 livros na Estante
Doris Lessing (nascida em 1919, na antiga Pérsia, hoje Irã), autora de “The Golden Notebook” entre outros livros, acaba de ganhar o Prêmio Nobel de Literatura de 2007. Nos acervos disponíveis hoje para aquisição da Estante Virtual, Doris tem 2.193 livros disponíveis – veja aqui a lista. Apesar de ser classificada rotineiramente como “romancista” e “feminista”, a arte e a vida de Doris Lessing são maiores que estas limitações. Num esforço para captar a essência de Doris, a Bookmarks Magazine diz que, “apesar de seu largo escopo literário, seu interesse em posicionar o indivíduo contra a história para universalizar a experiência humana é o que amarra seus mais de 40 romances e coleções de estórias curtas e ensaios”. Entre os temas específicos, Doris abrange psicologia feminina, relações domésticas e transformações pessoais causadas pela violência do colonialismo, do racismo, da desordem social e dos estados de guerra do planeta, sendo influenciada por ideologias como o comunismo, psiquiatria radical e Sufismo. Para saber mais de Doris Lessing, acesse o tópico “Doris Lessing” na Wikipedia (em inglês), o perfil de Doris no The New York Times Books, o site “Doris Lessing; A Retrospective” e a entrevista do poeta português e amigo pessoal da escritora, Helder Macedo, no site Publico.Pt.]]>
leia sim Nando, e depois me conte o que você achou. Quero muito pra achar alguém que tenha lido Shikasta para poder trocar algumas impressões!
Ah! E se não conseguir ler na primeira tentativa, me conte!
Teu comentário é entusiasmante, Ana. Quando li a sinopse e sobre o que era “Shikasta” (não li o livro ainda), a imagem que me veio foi da Blavatsky, pelo teor humano-cosmológico que parecia haver ali. Vou respirar fundo. 🙂
Shikasta foi um dos livros mais interessantes que já li. Ironicamente, eu que adoro ler e tenho muita facilidade com isso, emperrei na metade do livro, deixando-o de lado por quase 8 anos, quando voltei a questionar a raça humana, as religiões, o mundo e o universo. Com a certeza que que há algo muito além da nossa compreeñsão, lembrei-me novamente de Shikasta e voltei a ler o livro, desta vez para enfim terminá-lo.
Shikasta é uma leitura difícil, tanto pela estrutura em si (em forma de relatórios e arquivos) quanto pela sua subjetividade. Para que se tenha total aproveitamento das idéias de Doris Lessing é preciso sempre fazer analogias com a história da Terra e do Homem e estar naquela fase onde questionamos profundamente a nossa existência.
Recomendo demais. Respire fundo e boa leitura.
Ana
Adoro a Doris Lessing.Quando estava descobrindo o mundo da leitura, ela me ensinou que não precisava ler um livro, se não tivesse relmente gostando. O livro: “Caderno de Anotação”
Há alguns livros dela sobre isso, Ivana, o que foi uma bela descoberta pra mim também. Bela dica.
Mais do que uma escritora de ficção científica ou feminista, Doris Lessing, com a Série Canopus em Argos: Arquivos, tenta mostrar o grau de condicionamento no qual o ser humano vive. Vale a pena conferir. Isso está longe de ser ficção. É a mais pura realidade.
“Eu não poderia me importar menos.” foi com essa frase que ela recebeu a notícia dos jornalistas em volta de sua casa, no último dia 11, quando foi anunciado o prêmio.